Publicado em: 18 de maio de 2016
A sessão de hoje na Alepa teve caráter histórico e saudosista. Conforme o presidente Márcio Miranda(DEM) registrou, desde dezembro de 1998 o plenário Newton Miranda (assim batizado em homenagem ao ex-vice governador eleito pelo PSD e cassado em março de 1964 pelo Ato Institucional nº 2, acusado de corrupção e subversão pelo governo militar) passou a funcionar no prédio contíguo ao Solar Barão do Guajará, sede do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, e o antigo passou a ser denominado auditório João Batista, em homenagem ao deputado constituinte assassinado em 6 de dezembro de 1988.
Os oradores se sucederam na tribuna, fazendo reminiscências aos tempos do bipartidarismo, quando só tinham assento na Casa o MDB e o PDS, um de sustanetação ao governo estadual e o outro ao governo federal), e aos debates memoráveis na época da Assembleia Constituinte Estadual, e personagens como os ex-deputados Ronaldo Passarinho, Zeno Veloso e Aldebaro Barreto da Rocha Klautau, além de Paulo Fonteles, João Batista, Gabriel Guerreiro, José Alfredo Hage e Rosa Hage (pais do atual deputado Júnior Hage(PDT), entre tantos outros.
Coube ao Ouvidor da Alepa e presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Raimundo Santos(PEN), que atualmente é o mais antigo em termos de mandatos (está no sétimo), historiar fatos acontecidos no antigo plenário. “Neste plenário passaram tantos deputados comprometidos com o povo do Pará! Aqui aprendi a conviver com os contrários, foi neste plenário que aprendi o que é democracia”, rememorou, da tribuna.
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