Publicado em: 24 de outubro de 2016

Há 168 anos, num dia 24 de outubro de 1848, o então presidente da Província do Pará, Jerônimo Francisco Coelho, promulgou a Lei nº 145, que elevou as vilas de Cametá e Santarém à categoria de cidade. A missão dos Tapajós – que deu origem a Santarém – foi fundada pelo padre jesuíta Felipe Bettendorf, que antes passou em Cametá, que por sinal foi capital do Pará por 11 meses, durante o governo popular da Cabanagem, nos idos de 1835.
Ontem, completou 45 anos a oficialização do Hino de Santarém, a partir de projeto de lei apresentado pelo então vereador Edson Sirotheau Serique e que virou lei municipal nº 245, de 22.10.1971, sancionada pelo prefeito Everaldo de Sousa Martins. O hino foi composto pelo saudoso Wilson Fonseca (o maestro Isoca) em 1941. No primeiro centenário de elevação da “Pérola do Tapajós” à categoria de cidade, Isoca pediu ao poeta Paulo Rodrigues dos Santos (1890-1974) que elaborasse a letra da música, e ambas foram publicadas no “Álbum do Centenário de Santarém”, editado naquele ano de 1948 pelo então prefeito Adherbal Tapajós Caetano Corrêa. Quem conta é o filho do maestro Isoca, desembargador federal do Trabalho Vicente Malheiros da Fonseca.
A foto de Santarém, em primeiro plano o encontro das águas dos rios Amazonas e Tapajós, que banham a cidade, é de Cláudio Santos.
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