Publicado em: 18 de março de 2016
O deputado federal Éder Mauro (PSD-PA) apresentou requerimento convocando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o filho dele, o empresário Luís Cláudio Lula da Silva, para prestar esclarecimento à CPI que apura suspeita de manipulação de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão do Ministério da Fazenda encarregado de julgar recursos de empresas autuadas pela Receita Federal.
O pedido foi feito ontem, durante audiência com o presidente do Carf, Carlos Alberto Freitas Barreto, convocado pela CPI para explicar as mudanças feitas nos procedimentos do órgão depois da deflagração da Operação Zelotes, no ano passado, que apontou indícios de venda de sentenças e suspeitas de pagamento de propina em troca da inclusão de benefícios fiscais a grupos econômicos na edição e aprovação de três medidas provisórias enviadas pelo governo ao Congresso, que beneficiaram o setor automotivo.
O filho de Lula é suspeito de ter recebido dinheiro de empresas beneficiadas por MPs aprovadas na Câmara. Entre os suspeitos estão 24 pessoas, pelo menos 15 escritórios de advocacia e consultoria, além de grupos empresariais. Estão envolvidos conselheiros e ex-conselheiros do Carf, que teriam atuado em benefício de grandes grupos econômicos a partir da intermediação de escritórios de advocacia.
A CPI do Carf vai se reunir no dia 31 de março para votar requerimentos de convocação.
O pedido foi feito ontem, durante audiência com o presidente do Carf, Carlos Alberto Freitas Barreto, convocado pela CPI para explicar as mudanças feitas nos procedimentos do órgão depois da deflagração da Operação Zelotes, no ano passado, que apontou indícios de venda de sentenças e suspeitas de pagamento de propina em troca da inclusão de benefícios fiscais a grupos econômicos na edição e aprovação de três medidas provisórias enviadas pelo governo ao Congresso, que beneficiaram o setor automotivo.
O filho de Lula é suspeito de ter recebido dinheiro de empresas beneficiadas por MPs aprovadas na Câmara. Entre os suspeitos estão 24 pessoas, pelo menos 15 escritórios de advocacia e consultoria, além de grupos empresariais. Estão envolvidos conselheiros e ex-conselheiros do Carf, que teriam atuado em benefício de grandes grupos econômicos a partir da intermediação de escritórios de advocacia.
A CPI do Carf vai se reunir no dia 31 de março para votar requerimentos de convocação.
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