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As estatísticas são medonhas e estarrecedoras: pelo menos 2 milhões de mulheres e meninas são traficadas para prostituição, escravidão e servidão todos os anos. Além disso, 60% das mulheres sofrem algum tipo de abuso físico ou sexual ao longo da vida. A violência de gênero atinge não só as mulheres, como também suas famílias e reforça as desigualdades entre homens e mulheres em todo o mundo. O estupro ainda não é considerado crime em mais de 35 países e mais de 603 milhões de mulheres vivem em lugares onde a violência doméstica não é ilegal. A violência contra as mulheres continua a ser uma das calamidades de nosso tempo. É um escândalo e uma vergonha que, para tantas mulheres e crianças, a violência se encontre nas esquinas, locais de trabalho ou em suas próprias casas. E, frequentemente, a justiça esteja ausente.
 
O Dia Internacional de Luta pelo Fim da Violência Contra a Mulher é apoiado por mais de 150 países e serve para chamar a atenção da sociedade aos crimes de feminicídios, que são assassinatos cometidos contra mulheres. A data – reconhecida pela ONU desde 1999 – faz referência à memória de três irmãs ativistas políticas latino-americanas (Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal, as Irmãs Mirabal), que em 1961 foram brutalmente assassinadas pela ditadura instalada na República Dominicana.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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