Publicado em: 12 de março de 2013

Carlos Eduardo Barros da Silva, Tracy Robinson, Auziel do Sindicato dos Soldados da Borracha do Acre, e um Soldado da Borracha.

Carlos Eduardo e o documentarista e prof. da UERJ Cesar Garcia Lima, autor do documentário Soldados da Borracha.

Defensor público Carlos Eduardo Barros da Silva
O abandono sofrido pelos
Soldados da Borracha foi tema de audiência pública na Comissão Interamericana
de Direitos Humanos, ontem, em Washington. O caso chegou ao conhecimento
da entidade graças a um trabalho articulado entre a Defensoria Pública do
Estado do Pará e os Sindicatos dos Soldados da Borracha dos Estados do Acre e de
Rondônia que, em janeiro deste ano, peticionaram relatando a grave situação desses
verdadeiros heróis amazônidas e pedindo
a interferência direta dos membros da Comissão Interamericana, haja vista os
mais de dez anos da tramitação do Projeto de Emenda Constitucional que visa a
equiparação dos Soldados da Borracha e os pracinhas da antiga FEB –
Força Expedicionária Brasileira.
Soldados da Borracha foi tema de audiência pública na Comissão Interamericana
de Direitos Humanos, ontem, em Washington. O caso chegou ao conhecimento
da entidade graças a um trabalho articulado entre a Defensoria Pública do
Estado do Pará e os Sindicatos dos Soldados da Borracha dos Estados do Acre e de
Rondônia que, em janeiro deste ano, peticionaram relatando a grave situação desses
verdadeiros heróis amazônidas e pedindo
a interferência direta dos membros da Comissão Interamericana, haja vista os
mais de dez anos da tramitação do Projeto de Emenda Constitucional que visa a
equiparação dos Soldados da Borracha e os pracinhas da antiga FEB –
Força Expedicionária Brasileira.
O defensor público
parauara Carlos Eduardo Barros da Silva – agraciado com o Prêmio Inovare 2012 pelo
trabalho de fôlego intitulado “Ação Soldado da Borracha: A Defensoria Pública resgatando a história,
promovendo os direitos humanos e a cidadania plena!”, que envolveu três
temas: a 2ª Guerra Mundial, o Nordeste e a seca, e a Amazônia – expôs o
grande índice de mortalidade dos Soldados da Borracha, bem como a falta
de preocupação por parte das autoridades brasileiras para solucionar a
questão. Levantamento feito pelo Sindicato do Acre revela que, no
intervalo de um ano, cerca de 400 soldados da borracha faleceram sem terem
os seus direitos reconhecidos pela nação brasileira.
A presidenta da audiência, Tracy
Robinson, demonstrou preocupação e informou as autoridades brasileiras presentes
que o Brasil será notificado a apresentar mais informações a respeito das
violações apresentadas pelos denunciantes e sobre a possibilidade de
resolver a situação de forma mais rápida.
As fotos são de Edna Comesanha, filha do Sr.
José Aires, Soldado da Borracha.
José Aires, Soldado da Borracha.
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