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Não é possível que os órgãos ditos de fiscalização – inclusive o MP – continuem a fechar os olhos para o caos que aflige dois milhões de pessoas que moram, trabalham ou trafegam na região metropolitana de Belém. A exemplo de sempre, ontem a greve dos rodoviários não respeitou o percentual mínimo de ônibus que deveria continuar em serviço, e as vans e mototáxis cobraram quanto queriam para transportar os trabalhadores, de acordo com a cara do freguês. Encurtavam os trechos, a fim de que as pessoas tivessem que pagar duas ou três passagens, que chegavam a custar R$10 cada uma. E isso justamente com a população mais pobre, que já não tem dinheiro nem para comer direito. Uma verdadeira extorsão, praticada com a omissão dos que deveriam agir para evitar abusos. Note-se, ainda, que as vans trafegam em alta velocidade, com portas abertas, pondo em risco as vidas dos usuários e de todos os que estão nas ruas.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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