Um velho caminhão baú está abandonado há muitos anos na Travessa Benjamin Constant, entre as ruas Aristides Lobo e Ó de Almeida, no bairro do Reduto, em Belém, em frente ao antigo Instituto Dom Bosco, atual Colégio Mirante, de inspiração da Igreja Católica da Espanha, de ensino fundamental, que atende a primeira infância. O veículo vem sendo ocupado por pessoas em situação de rua e usuários de drogas, além de esconderijo para assaltantes, que sem a menor cerimônia fazem uso dele como banheiro público, praticam atos sexuais, além de todo tipo de ilícitos.
Os sinais de deterioração são evidentes e o caminhão virou sucata. Embaixo da lataria apodrecida nasceu vegetação, pelo acúmulo de água e dejetos, e a imundície atrai ratos e baratas, o que constitui séria questão de saúde e segurança pública, sem mencionar o estrangulamento do trânsito, que já é extremamente congestionado na área, tombada como patrimônio histórico, cujas vias são estreitas, tendo nas proximidades várias escolas, públicas e particulares.
A carcaça do veículo ocupa indevidamente o espaço público, impede o estacionamento de outros carros e representa um sério problema tanto para os moradores da vizinhança quanto para as crianças do colégio em frente e os transeuntes de modo geral, expostos a doenças, violência e atos libidinosos, que ferem as mais comezinhas regras de dignidade humana e cidadania.
As crianças presenciam cenas deprimentes mas os pais e professores nada podem fazer, pois nos incontáveis pedidos de providências as autoridades de trânsito exigem, para rebocar a tralha, a indicação exata da placa, da qual, como se observa nas fotos, só resta a metade.
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