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Com Salinópolis lotada de veranistas, a bandidagem rumou para lá. Imaginem que só neste mês as polícias civil e militar já prenderam mais de 80 criminosos! Felizmente, caiu o número de ocorrências de crimes graves que eram registrados na cidade em julho, como invasões às residências, assaltos à mão armada e até homicídios. As mais recentes prisões foram de quatro homens envolvidos em tráfico de drogas, roubo, associação ao tráfico, exploração de menores e posse ilegal de armas de fogo.


A prefeitura de Salinas fez o dever de casa para receber os visitantes. Limpou a cidade, asfaltou as ruas. Mas os veranistas continuam se comportando com a costumeira selvageria. Jogam todo o seu lixo nas areias das praias, achando que a maré alta vai levar tudo para o fundo do mar e por algum milagre desintegrar a poluição. É preciso pensar medidas mais severas como a aplicação de multas, por exemplo, a fim de que cessem os ataques ao meio ambiente.

O governo do Estado melhorou o acesso com a pavimentação da PA-320, a primeira rota turística da Amazônia Atlântica, que interliga Castanhal, São Francisco do Pará, Igarapé Açu, Timboteua e Salinópolis, denominada Rota Turística Belém/Bragança, que diminui o percurso em 40 Km e proporciona, de quebra, um passeio pela história do povo parauara, fazendo o trajeto da antiga estrada de ferro e apreciando prédios e estruturas históricas como a ponte de ferro sobre o rio Livramento e a caixa d’água da antiga ferrovia, que estão sendo preservadas. Além disso, dá para aproveitar a paisagem de rios, igarapés, florestas, fazendas e degustar frutas da estação nas barracas ao longo do trecho. Quem vai de Belém pega a estrada em Castanhal, segue até Timboteua, depois é só tomar no trevo a PA-124, que leva a Salinas.


Neste último final de semana de férias, aproveitem para descansar, badalar e se esbaldar, mas respeitem a natureza. Por educação e por amor à vida – dos outros e às suas.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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