Desde 2009 o Tribunal de Contas da União aderiu, com sucesso, ao teletrabalho. A comunicação entre o servidor e a chefia é feita por internet e telefone. O controle dos 30% de funcionários que trabalham nesse sistema é feito não pelas horas registradas no cartão de ponto, mas por sua produtividade.
Pelo menos cinco órgãos da União já têm ou estudam adotar o modelo. O pioneiro foi o Serpro, empresa de informática vinculada ao Ministério da Fazenda. A iniciativa surgiu com um projeto piloto em 2006. Este ano foi a Receita Federal, também com um piloto. Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal se preparam para aderir.
Segundo Álvaro Mello, fundador da Sociedade Brasileira de Teletrabalho, a produtividade desse tipo de trabalhador aumenta em média 30% porque ele deixa de conviver num ambiente onde há várias interrupções. O trabalho rende mais em casa porque não há interferências nem conversas paralelas.
Sou entusiasta do modelo, naturalmente para as funções que não demandem a presença física do servidor. Nos órgãos públicos, é muito comum encontrar funcionários que cumprem rigorosamente o ponto eletrônico ou manual mas têm baixíssima produtividade. Afinal, o que interessa ao distinto contribuinte, que paga a conta, é ver resultados.
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