Junto ao piano, numa das janelas,
Pousava sempre aquele bem-te-vi.
Meu pai compunha suas canções tão belas
E o passarinho sempre estava ali.
E nos acordes que meu pai tocava,
Em cada nota que dali saia,
O passarinho sempre acompanhava,
Fazendo coro em tênue harmonia.
E interpretava a sua partitura:
Eu bem-te-vi, eu vi, sou bem-te-vi…
E no piano: lá, si,do,ré,mi…
Esse dueto cheio de ternura
Não tinha dia, nem tampouco hora.
Virou saudade….tudo foi embora.
(Fatos verdadeiros).
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