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Enquanto no
Planalto o líder do PMDB na Câmara, deputado federal Eduardo Cunha(RJ), arrepia a relação com PT, aqui na
planície amazônica o deputado federal Cláudio Puty(PT-PA), vai marchar com o grupo que lidera na Democracia
Socialista, a DS, amanhã, até a sede do diretório estadual do PT, e lançar seu
nome ao governo do Pará, em sinal de protesto contra o acordo celebrado entre o
ex-presidente Lula e o senador Jader Barbalho para que o PT apoie a candidatura
a governador de Helder Barbalho(PMDB-PA). O partido decidirá
se confirma a aliança ou terá candidato próprio no próximo dia 29, durante
congresso estadual. Mas 80% dos 400 delegados que votarão no congresso interno
são ligados à corrente majoritária, a Construindo um novo Brasil (CNB), antigo
Campo Majoritário, de Lula e Paulo Rocha, o candidato ao Senado pela coligação
PMDB-PT.

Puty reclama que o
acordo de cúpula nacional reverteu posição tomada em fevereiro do ano passado,
quando a maioria do diretório estadual votou pelo lançamento de candidatura
própria, e que a aliança já no primeiro turno tem tudo para fracassar, que a
aproximação com o grupo de Jader pode tirar votos de Dilma no Pará e favorecer
a reeleição do governador Simão Jatene (PSDB). Pesquisa do Ibope aponta que a
presidente tem 68% das intenções de voto entre os eleitores paraenses. Ele defende
a reedição da estratégia de 2006, com duas candidaturas, para forçar o segundo
turno.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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