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Antônio
Cláudio Fernandes Farias, ex-diretor de Pessoal do Centro Federal de Ensino
Tecnológico do Pará (hoje Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia) no período de 1993 a 2001
e
atual secretário adjunto de Inteligência e Análise Criminal do Pará, foi sentenciado a cinco anos de reclusão, pelo juiz
Rubens Rollo, titular da 3ª Vara Federal, por peculato (apropriar-se o
funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou
particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito
próprio ou alheio).


Poucas vezes vi um órgão com tantas
irregularidades quanto o hoje extinto Cefet/PA. O caso dos autos, além de
prevaricação e nepotismo atingiu também o peculato. Usou-se a Lei nº 8.745, de
09.12.1993, com fundamento na excepcionalidade do interesse público e sua
temporariedade para contratar amigos e parentes da cúpula. 
Os dirigentes responsáveis pelo
fato concorreram para que servidores se apropriassem de dinheiro público,
embora não tendo a posse do dinheiro, valendo-se da qualidade de funcionário
”,
frisou o magistrado. 
Leiam a sentença na íntegra aqui.
Com o secretariado que
escolheu e mantém, o governador Simão Jatene não precisa de adversários para sujar a
imagem do Pará. Na semana passada, economistas fecharam a rua em frente à Sepof
protestando contra o secretário de Planejamento do Estado, acusado de desvio de
recursos do Conselho Regional de Economia. Agora o adjunto da Segup é condenado
a prisão. E o secretário de Comunicação, Ney Messias, foi parceiro no esquema de Chico Ferreira – o mandante
do assassinato dos irmãos Novelino e homem-bomba
que acaba de sair da cadeia -, na empresa Interative de call center. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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