Vejam esta: último dia 20, durante julgamento de homicídio perante a 2ª Vara do Tribunal do Júri de Uberaba(MG), o advogado do réu, Juarez Guide da Veiga, apresentou 17 páginas psicografadas pelo médium Carlos Baccelli – autor de mais de 100 livros, alguns em parceria com Chico Xavier – um ano após a morte da vítima. Nelas, João Eurípedes Rosa, o “João Bicheiro” (a vítima), envia uma mensagem à ex-mulher: “Você tem uma vida inteira pela frente e muito o que fazer para criar e educar os nossos filhos“. Também assume a culpa pela própria morte dizendo que “estava dominado pelo ciúme e completamente à mercê do meu próprio despreparo espiritual“. Sustenta, ainda, ter dado motivo para o crime ao agir com ódio e ignorância vendo a ex-companheira com Juarez.
O crime ocorreu há quase 22 anos e teria como motivação um triângulo amoroso, que culminou com a morte de “Joãozinho Bicheiro”, como era conhecido, durante tiroteio, quando João, que já vivia separado da mulher, a flagrou chegando em casa dentro de um carro com o réu. Inicialmente, o MP alegou que ela e Juarez teriam tramado a morte do marido para ficar com a herança.
No julgamento, quatro dos sete jurados podem ter acreditado na correspondência do Além. O certo é que o próprio MP achou melhor reconhecer a tese de legítima defesa e pediu a absolvição. O réu foi inocentado, claro. Processo: 0203100-42.2001.8.13.0701.
No julgamento, quatro dos sete jurados podem ter acreditado na correspondência do Além. O certo é que o próprio MP achou melhor reconhecer a tese de legítima defesa e pediu a absolvição. O réu foi inocentado, claro. Processo: 0203100-42.2001.8.13.0701.
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