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O mercado de trocas partidárias está,
digamos, aquecido. E também vive dias
de suspense, até que o TSE responda à consulta feita pelo deputado Sérgio Brito
(PSD-BA) no início deste mês, questionando, candidamente,
se os parlamentares de determinado partido poderiam migrar para uma legenda
formada pela fusão de outros dois partidos sem correrem o risco de serem
cassados.
Ora, até os mosquitos da dengue sabem
que se trata da fusão do PPS e PMN para formar o MD – Mobilização Democrática,
partido que, tal qual o caçula no nosso sistema eleitoral, o PSD, não é de
esquerda, nem de direita, muito menos de centro, e para o qual, garantida a
brecha para escapar da perda de mandato pela infidelidade partidária, pode
haver uma revoada às dúzias de parlamentares, prefeitos e – quem sabe? – governador
e até presidenciável.
Até lá, a fusão não passou de
pirotecnia. Nada foi registrado perante a Justiça Eleitoral. Até porque o prazo
para a pulada de cerca é só de um
mês.  
Enquanto isso, as fichas de filiação
estão preparadas, os discursos elaborados e os impactos nas eleições do ano que
vem devidamente estudados.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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