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O presidente da Alepa, deputado Chicão (MDB), reinaugurou mais um espaço importante do Palácio Cabanagem: o Departamento de Bem-Estar Social, ampliado e em instalações modernas. Localizado no Complexo Victor Paz, Anexo Deputado Haroldo Martins, dispõe de quinze consultórios em Pediatria e Clínica Geral, além de Odontologia, Fisioterapia, Assistência Social e Psicologia, que já estão disponíveis, em ambiente humanizado e adequado às pessoas com deficiência: os banheiros têm barras de apoio, portas com condições ideais, lavatórios acessíveis, pisos com acabamentos naturais, seguindo recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

A entrega foi muito aplaudida pelos demais parlamentares e também pelos servidores da Casa. O setor médico sempre foi problemático, não dispunha de medicamentos, insumos e nem equipamentos, e os profissionais não tinham a menor condição de atender os pacientes, em ambiente mofado, sem ventilação e com móveis literalmente caindo aos pedaços. A ausência de acessibilidade na sede do parlamento paraense é um problema histórico que o presidente Chicão vem combatendo desde que assumiu a Alepa. Investiu em um projeto arquitetônico clean e funcional, com espaços adequados e dotados de tudo o que é necessário para atendimento ambulatorial de urgência. Sensível aos justos reclamos quanto à burocracia da Unimed, o presidente também já tomou providências a fim de que a operadora do plano de saúde tenha um posto de encaminhamento direto para os funcionários da Casa.

“Desde que assumi a gestão foi feito um cronograma de reformas em todos os setores do Poder Legislativo. Queremos que a Alepa seja vista como um poder que bem acolhe a todos. Desejamos que esta Casa seja uma referência, com salas adequadas para o trabalho e para receber as pessoas que nos procuram diariamente”, declarou o deputado Chicão, enfatizando a necessidade de dar condições dignas aos deputados, servidores e também para as pessoas que frequentam a Alepa.

Ao longo das décadas o Palácio Cabanagem foi se tornando um verdadeiro labirinto e local perigoso, a ponto de ter sido condenado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Pará, há seis anos. O prédio adoecia as pessoas, o plenário alagava, quase todo dia acontecia um curto-circuito, havia vazamentos constantes, o perigo de incêndio era real e iminente. Quando Chicão foi eleito presidente a antiga subestação de energia elétrica entrou em colapso e durante uma semana ele precisou alugar um gerador para que a Alepa não parasse de funcionar.

O restauro também abrangeu obras raras, como quadros e objetos históricos, lustres e cadeiras, livros datados de 1838, 1840, de instalação da Assembleia, da autorização de onde ela ia funcionar, a primeira Constituição do Pará, documentos como a primeira lei sancionada. “A valorização e a preservação da história da Assembleia Legislativa, ao lado da funcionalidade e adequação para tornar o ambiente digno aos servidores, deputados e visitantes é imprescindível, e por isso pensamos nesse projeto de revitalização do espaço, particularmente por sua importância política, social, histórica e arquitetônica. É inconcebível um poder que tem que dar exemplo para a sociedade, que cobra dos outros poderes, que aprova leis, não ter o mínimo de condições de trabalho”, destaca o presidente Chicão.

As obras no Palácio da Cabanagem obedecem a todas as normas de preservação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Secult e da Fumbel, por se tratar de edifício tombado como patrimônio histórico. A responsável pelo projeto é a arquiteta Sônia Soares.

Fotos: Guilherme Thorres e Balthazar Costa (AID/Alepa)

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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